Foi um dia corrido e de muita ansiedade...
O relógio corria devagar, como sempre faz nos dias de jogos...
O trabalho naquele dia não rendeu nada.
A ansiedade tomava conta a cada instante...
Eis que a tarde passa e chegam as 18hs...
Saio correndo do trabalho, havia combinado com o Rodrigo, Amigo das MMs que ele me apanharia no trabalho e depois buscaríamos a Lu Campos para rumarmos ao Gigante.
E assim o grupo aos poucos foi se formando...
Chegando ao Gigante logo liguei à Carina e à Maiquele que já estavam no pátio do gigante desde às 15hs.
Às 19:45 entramos pelo portão 8.
Ficamos ali por perto do portão até a mais nova integrante do grupo a Janaína chegasse. Era sua estréia no grupo, sua estréia em um jogo importante e que prometia casa lotada e um grande espetáculo.
Após a chegada da Jana fomos para a mureta, atrás do banco de reservas do INTER.
Um pouco mais tarde chega a Dani, a Débora, O Diego (amigo das MMs pelo twitter), a Paty, o Pablo...
Antes do jogo cai uma chuva, algo que já estamos acostumados e não interfere nem um pouco em nosso foco, em nossa ansiedade, e mais tarde, na festa...
Tomamos aquele banho de chuva como mais uma bênção das que recebemos no estádio...
Com a proximidade do início da partida a torcida começa a chegar, a social fica quase lotada e logo olhando ao redor, eram poucos os espaços “em branco” naquele que se tornaria mais uma vez Um Caldeirão Vermelho.
Antes do início, os auto-falantes anunciam a entrega de um prêmio Ao Melhor Jogador das Américas... Nosso Argentino, Camisa 10, Grande Guerreiro Colorado D’Alessandro, “o xodó da torcida...”
Ainda machucado por uma lesão que sofreu durante um treino, ele entra mancando no campo. Recebe o prêmio, agradece, acena à torcida que o ovaciona e dá meia volta no campo sobre um carrinho daqueles que retiram os jogadores machucados de dentro do campo. O detalhe é que como sempre, D’Alessandro está com seus mais fiéis companheiros, os filhos...
Olhando D’Alessandro sentimos um misto de sentimentos. Era felicidade pelo reconhecimento e tristeza em saber que ele não jogaria aquela partida tão importante. A segunda partida em busca do Tri Campeonato da Libertadores, a Primeira Partida em casa.
O tempo passa e o juiz apita...
Inicia-se ali mais uma das 14 batalhas que temos de dominar, vencer ou no mínimo empatar para conquistarmos nosso grande sonho do momento e fazermos a América Tri Vermelha.
Somos um grupo animado, inspirado, com nossas bandeiras, adereços, camisas e muita vontade de vencer. Porém além do adversário, enfrentamos uma parte da torcida que insiste em esquecer que ali em frente ao banco de reservas do Inter há um ser humano chamado Celso Roth.
Contestado ou não, errado ou não, aquela não é a hora própria para vaiá-lo ou dar a ele quaisquer adjetivo negativo.
Era hora de apoiar, lutar junto, vencer a batalha...
È quando aos poucos, mesmo com um time “um tanto quanto bagunçado”, surge um volante chamado Mario Bolatti...
Uma das apostas da nova diretoria do clube para 2011.
Aposta esta que até o momento só tem nos dado alegrias e mostrado a que veio...
E nosso grupo ali, grudado àquela mureta, cantando muito, vibrando a cada defesa do Guardião Lauro, a cada bom passe do Kleber, a cada sucesso da zaga, a cada gol dos nossos meninos...
A festa se faz aos poucos e termina com 4 gols do Nosso Inter contra um adversário que pode ser frágil, mas que ofereceu bastante resistência...
O placar foi 4x0, a vitória foi do Inter, mas também daquela parte da torcida que como nosso grupo apóia incondicionalmente aquele amor chamado Sport Club Internacional...
E que venha mais uma vitória em nossa terceira batalha, porque em 2011 a América será pela terceira vez pintada de Vermelho...
E que assim seja!
Texto MM Lu Lima